
Entre tantas séries “mais do mesmo” do cinema de terror recente, com “Jogos Mortais” e a ressuscitada “Pânico” à frente, “Premonição” se destaca justamente por resgatar um dos grandes atrativos de similares do gênero da década de 1980: a inventividade nas mortes. Sem uma figura marcante como os criativos assassinos Jason e Freddy Krueger, a saga conseguiu se renovar a cada novo episódio apenas com a mudança na premissa de cada nova produção.
A fórmula é repetida no quinto exemplar da franquia. Depois de um acidente aéreo, um engavetamento, uma montanha-russa e uma corrida de automóveis, o desastre aqui acontece numa ponte suspensa. E como nas quatro vezes anteriores, sempre tem um grupo que é salvo graças à visão premonitória de alguém – como a morte não gosta de ser enganada, ela retorna para cumprir sua função e dá um show de genialidade ao matar cada um dos sobreviventes de um jeito espetacular.
Se até aí não há nenhuma novidade, resta a “Premonição 5” carregar no suspense nas cenas que antecedem um novo acidente. Desta vez, os sobreviventes são caçados durante uma visita ao oculista, numa trave de ginástica olímpica e até durante uma sessão de acupuntura, sempre com resultados exageradamente sádicos. Que, no fim, realmente interessam ao seu público-alvo. Com um orçamento relativamente barato e ajudado pelos inflacionados ingressos em 3D, “Premonição 5” arrecadou um bom dinheiro e provavelmente terá uma sequência. Façam as apostas de qual será a sexta tragédia.
Outras estreias
No longa-metragem, o aspirante a astro é Nathan Harper, um rapaz de vida pacata que de repente se vê sem poder confiar até mesmo na própria família. Lotado de cenas de ação, que Taylor dispensou o dublê para fazê-las, “Sem Saída” agradou os norte-americanos e chega por aqui com cara de que, pelo menos nesse round, o “Team Jacob” se deu melhor.
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