sábado, 24 de setembro de 2011

"Premonição 5" e "Sem Saída" nos cinemas

Entre tantas séries “mais do mesmo” do cinema de terror recente, com “Jogos Mortais” e a ressuscitada “Pânico” à frente, “Premonição” se destaca justamente por resgatar um dos grandes atrativos de similares do gênero da década de 1980: a inventividade nas mortes. Sem uma figura marcante como os criativos assassinos Jason e Freddy Krueger, a saga conseguiu se renovar a cada novo episódio apenas com a mudança na premissa de cada nova produção.
A fórmula é repetida no quinto exemplar da franquia. Depois de um acidente aéreo, um engavetamento, uma montanha-russa e uma corrida de automóveis, o desastre aqui acontece numa ponte suspensa. E como nas quatro vezes anteriores, sempre tem um grupo que é salvo graças à visão premonitória de alguém – como a morte não gosta de ser enganada, ela retorna para cumprir sua função e dá um show de genialidade ao matar cada um dos sobreviventes de um jeito espetacular.
Se até aí não há nenhuma novidade, resta a “Premonição 5” carregar no suspense nas cenas que antecedem um novo acidente. Desta vez, os sobreviventes são caçados durante uma visita ao oculista, numa trave de ginástica olímpica e até durante uma sessão de acupuntura, sempre com resultados exageradamente sádicos. Que, no fim, realmente interessam ao seu público-alvo. Com um orçamento relativamente barato e ajudado pelos inflacionados ingressos em 3D, “Premonição 5” arrecadou um bom dinheiro e provavelmente terá uma sequência. Façam as apostas de qual será a sexta tragédia.

Outras estreias

Missão Madrinha de Casamento” faz parte de um grupo que de vez em quando aparece em Hollywood e surpreende os analistas de plantão: o das comédias despretensiosas, sem grandes astros, q
ue faturam muito nas bilheterias. Já foi assim como “Casamento Grego” e “Se Beber, Não Case!”, só para ficar nos exemplos mais bem-sucedidos, repetiu-se com esse longa-metragem que nos EUA arrecadou mais do que os blockbusters “Rio” e “X-Men: Primeira Classe”.
Na trama, um grupo de amigas viaja para o casamento de uma conhecida, no qual serão as damas de honra, e durante a viagem questionam se estão preparadas para assumir tal responsabilidade de subirem ao altar. Situação que deverão enfrentar em breve, já que uma inevitável sequência está sendo preparada para os próximos anos.

Enquanto Robert Pattinson tenta (sem sucesso) provar que é bom ator, seu rival na série “Crepúsculo” parece ser mais esperto. Com um biotipo praticamente copiado dos heróis oitentistas, Taylor Lautner seguiu pelo caminho mais fácil e abraçou de vez o rótulo de “nova promessa dos filmes de ação”, que Vin Diesel e The Rock tentaram com pouco sucesso há alguns anos. “Sem Saída” é a prova dos nove do jovem ator.

No longa-metragem, o aspirante a astro é Nathan Harper, um rapaz de vida pacata que de repente se vê sem poder confiar até mesmo na própria família. Lotado de cenas de ação, que Taylor dispensou o dublê para fazê-las, “Sem Saída” agradou os norte-americanos e chega por aqui com cara de que, pelo menos nesse round, o “Team Jacob” se deu melhor.

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